Lee Friedlander (1934)
fotografia
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‘Ninguém nasce mulher, torna-se mulher.’ Simone de Beauvoir
Quando uma criança nasce, o seu género não é definido apenas pelo seu corpo,
pelo sexo que o constitui. Há toda uma relação desta criança com o mundo
que a envolve, com a sua educação. Educação essa que até os dias de hoje baseia-se muito no género feminino e masculino. Ao longo do nosso crescimento indicam-nos o que se deve fazer segundo cada género, o que é suposto fazer e o que nao é suposto
fazer segundo a cultura em que estamos inseridos.
Este costume esta inserido na nossa sociedade de forma implícita, esta distinção é tão óbvia que podemos deparar-mo-nos com, sem que nos faça pensar. Em muitos pormenores podemos assistir a esta distinção. Quando vamos a uma casa de banho pública existe sempre o símbolo para indicar a casa de banho das mulheres e a dos homens, e este é um dos exemplos mais óbvios, em muitas outras coisas existe a distinção segundo o sexo, se virmos um homem maquilhado, de sobrancelhas arranjadas, iremos estranhar, porque não é hábito.
A fotografia de Lee Friedlander apenas confirma esta divisão de pensamento, pois, em primeira análise o que distinguimos é o corpo que está presente e se este é do género feminino ou masculino, e só depois é que analisámos o ambiente envolvente e a técnica fotografica.
A fotografia de Lee Friedlander apenas confirma esta divisão de pensamento, pois, em primeira análise o que distinguimos é o corpo que está presente e se este é do género feminino ou masculino, e só depois é que analisámos o ambiente envolvente e a técnica fotografica.
Este hábito da nossa cultura advém de há muito, define-nos em termos sociais. Enquanto seres
da mesma espécie, esta distinção entre homem e mulher, ao longo dos tempos vai tentando ser menos evidente.
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