terça-feira, 15 de janeiro de 2013

"6 msgs. novas"



As tecnologias de informação e comunicação marcam a cada dia uma maior presença no mundo. Por isso, estamos tão dependentes delas, tanto a nível privado como laboral, de tal modo que é impensável sair de casa sem o telemóvel, por exemplo. Hoje em dia o telemóvel é visto não só como um objecto de comunicação, mas também como um objecto de imagem ou de representação de pertença a um determinado status social. 
As marcas mais sofisticadas e modelos mais avançados ou modelos topo da gama estão na posse dos grupos sociais de maiores posses económicas, porque esses telemóveis são os mais caros. É necessário referir também que essas mesmas classes sociais mais elevadas fazem questão de possuir esses modelos mais caros para mostrar perante a sociedade o seu poder económico e grupo social a que pertencem.








A maior vantagem do telemóvel, quer a nível pessoal quer a nível profissional, é a de tornar as pessoas sempre contactáveis. Quanto às desvantagens deste aparelho, a maior é, sem sombra de dúvidas, o afastamento do contacto físico entre o ser humano, destruindo relações interpessoais e o diálogo entre as famílias. Cada vez se conversa menos “olhos nos olhos”, se brinca menos ao ar livre e em família. O homem, dependente deste objecto entra num estado de alienação. Todo o tempo que antes de passava com os amigos/família, foi substituído por uma cadeia de mensagens de texto que rondam assuntos superficiais. As pessoas já nem sentem a necessidade de sair à rua, porque para pôr a conversa em dia bastam alguns "cliques" no teclado para o diálogo se iniciar. 


Considero que esta realidade, preocupante, que define a sociedade em que vivemos, poderá descarrilar se não for nossa intenção o contrário. O homem deveria tomar consciência desta situação, e se o é, seria sábio da sua parte desprender-se deste vício telefónico que o infecta.


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