Todos os processos de assimilação da cultura e situações diárias levam a questionar-nos “ quem realmente somos? ”. Qualquer pessoas que se desenvolveu na sociedade actual deve sempre tentar passar as margem do comum e do normal pois tudo que é dentro desses dois conceitos não leva a expansão nem ao desenvolvimento.
Consciente ou inconscientemente qualquer ser humano apresenta características ou gostos que possibilitam a existência de um grupo ou uma classe. Mesmo tendo conhecimento disso cada pessoa acha que é única e tem características exclusivas. Vivendo nessa ilusão, sem se dar por isso, a única verdade que pode-se extrair é que construiu-se o sujeito que não é aquilo que é, mas sim um sujeito que é aquilo que apresenta. Jaques Lacan afirma “ o ser fractura-se, de uma modo extraordinário, entre o seu ser e a sua parecença…”
Essa bipartição do ser
leva ao ridículo a questão colocada anteriormente. Surge uma outra questão na
mente será que somos ou representamos?
No dia-a-dia o ser humano demonstra aquilo que acha que deve ser. Essa projecção é formada pelo gosto da sociedade, cultura e educação. Somos aquilo que de certa forma “está na moda” de sermos, perdendo a nossa própria essência. Assim somos todos sujeitos portadores de uma mascara, poucos coceguem conhecer verdadeiramente o seu próprio ser.
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