terça-feira, 27 de novembro de 2012

Escolher, escolher...





Uma característica que une todos os seres vivos é a comunicação. É necessário e está sempre presente, tenhamos ou não consciência.
Nesta reflexão abordarei apenas a comunicação enquanto discurso, diálogo, sendo que este é como uma linha de vida, tem um início, termina e no seu decorrer é composta por decisões que vão sendo tomadas, momento após momento.
Durante uma conversa, ao construir uma simples frase, muito esforço foi executado embora não tenhamos essa consciência.
Porque escolhemos aquela palavra para dizer e não outra?
E porquê a escolha daquela determinada palavra para vir a seguir?
Será que estava mais à mão?
Porquê?
Todo este processo é o mais delicado e ao mesmo tempo mais confuso, no entanto fluído, por não darmos conta destes micro segundos de pânico durante a ação, o que faz dela um ato estranhamente fascinante.
Imaginando um cérebro visto por dentro seria absolutamente divertido e interessante de ver a “correria” que se dá lá dentro, tão digno de ver como um teatro ou um filme no cinema.
Todo esse mundo de possibilidades das palavras que foram ditas e das que poderiam ter sido ditas, pode cair facilmente na teoria dos mundos paralelos, lá fundo, podemos ter utilizado todas as combinações de palavras, mas neste caso em particular, neste universo, escolhemos esta.
É notório que particamente ninguém se dá conta destes tais momentos, nos quais procuramos a palavra que vamos dizer a seguir, e ainda bem, caso contrário estaríamos “encravados” sempre que queremos dizer algo, a pensar e a avaliar a situação, bem como as consequências que seriam fruto dela, se disséssemos aquela e não a outra palavra.
Agora, olhando para esta reflexão posso concluir que esta mesmo já pertence ao sintagma, ao passado. Antes no mundo ideal (paradigma), mas agora descida para o mundo real. Também esta passagem de  mundos tem um carácter fortíssimo, cujo nos transmite até um certo sentido de poder. Somos capazes de mudar “coisas” de um mundo para o outro, sedo que o primeiro passo, é pensar.

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