O Asterisco
Todos
sabemos quem é.
Infeliz
caracter, cúmplice de uma retórica desonesta, manchada.
A
publicidade, ferramenta utilizada por dada instituição/pessoa para
promover/vender qualquer produto ou serviço, tem como principal instrumento a
retórica, pois além do observador ficar a conhecer o produto, é necessário ser
convencido a adquiri-lo. Dado o desinteresse da maioria dos produtos
comercializados hoje em dia, tudo isto pressupõe uma certa hipnose, ou seja, o
observador não necessita do produto publicitado, mas se for bem “convencido”
pode ser que a “coisa de dê”.
Muitos
começaram a estudar o poder das imagens, sons, palavras, e suas absorções por
parte dos observadores, com o fim de decifrar certos códigos do tão complexo
cérebro humano, tornando assim possível pôr em prática a hipnose numa forma
menos consciente, menos deliberada.
Se nos
ficarmos pela simples retórica, sem qualquer contradição ou mentira, sem
qualquer Asterisco, ficamos parcialmente bem.
Infelizmente vemos cada vez mais, quase
sempre, aquela estrelinha irritante no cantinho da frase ou da imagem
publicitada, em tamanho reduzido, de difícil alcance, a comprometer-nos a olhar
para o lado obscuro da imagem, para uma frase que na maioria das vezes não se
vê… Sim, além de estar sempre num tamanho reduzido, praticamente nulo em
proporção ao tamanho total da imagem, muitas das vezes nem a vemos mesmo,
devido à sua “excelente” posição junto às margens, que tendem a ficar em sombra
ou mesmo tapadas pela moldura.
É uma estrelinha que, embora pequenina, muda
todo o carácter da publicidade, dado que já não se trata apenas de “jogos” de
imagens e sensações, mas também de mentiras e consequentes traições, todas com
um pequeno grande avogado, a pequena frase no cantinho da imagem.
A VIDA É UM MAR DE ROSAS*
*Quando está
drogado ou quando é criança
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