Quando um ser humano nasce
não tem qualquer perceção do mundo que o rodeia, é como se fosse um livro em
branco, é ao longo dos anos que começa a adquirir conhecimentos e regras de
sobrevivência sobre este. No entanto teve de haver alguma intervenção de fora
que o pudesse educar a comportar se dentro do que é socialmente aceitável. Esta
intervenção é a sociedade envolvente, a família, os amigos, os professores, os
vizinhos entre outras pessoas do dia a dia. Todas as pessoas tendo ou não
consciência acabam por influenciar através dos seus comportamentos e atitudes,
podendo estes serem ou não os mais corretos, o livro deixa então de ser branco
e passa desde o momento em que tem contacto com o mundo a ser escrito pelos
seres que o rodeiam. As primeiras páginas de cada individuo não são conscientes
dele próprio, são memórias de outras pessoas que conviveram com ele numa altura
em que ainda não possuía consciência suficiente. Acrescentado algumas páginas à
vida do individuo, este vai começar a tornar se na pessoa que a sociedade cria,
dependendo das suas caracteristicas sociais poderá tornar se uma pessoa calma e sociável ou uma outra pessoa agitada e
agressiva, poderá ser um génio ou então ser considerado um marginal. As páginas são escritas ao longo da vida, no fim desta teremos sempre
um livro diferente.
É portanto a sociedade que corrompe o individuo e não o individuo que corrompe a sociedade.
É portanto a sociedade que corrompe o individuo e não o individuo que corrompe a sociedade.
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