Pode dizer-se
que a publicidade a que somos sujeitos diariamente propõe que modifiquemos a
nossa vida, que nos transformemos, apelando à nossa inveja. Isto é, ela
mostra-nos situações e pessoas que invejamos, que desejamos ter e ser; que
desejamos «ter e ser», no fundo, para podermos provocar inveja nos outros.
O Facebook
tem, hoje, cerca de um bilião de usuários activos. Eu faço parte desse número,
e, pelo que posso observar, a principal função deste site, muitas das vezes, é
‘publicitar’.
Parece-me que
a maioria destes usuários utilizam o Facebook, não tanto para se «conectarem
com aqueles à sua volta» (como é apregoado no slogan), mas antes para
publicitar a sua vida, transformando o site numa espécie de 'montra humana', ou
numa espécie de concurso, onde ganha quem consegue provocar a inveja no maior
número de pessoas.
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