O estado da celebridade e do feminismo
tornaram-se os conceitos principais na produção do film “Rape” de Yoko Ono e
John Lennon.
Este filme, que é considerado um dos
filmes mais complexos realizados pelos mesmos, tem como base a ideia
conceptual, que Ono uma vez sugeriu a uma equipa de câmera:
Escolher uma pessoa por acidente e seguir-la com uma câmera.
Escolher uma pessoa por acidente e seguir-la com uma câmera.
Como tema principal encontram uma
rapariga húngara de 21 anos, Eva Majlata,
começam a seguir-la atraves de um parque, cemitério e pelas ruas de
Londres. Embora não haver certeza de ela ser uma actriz, que óbviamente não
fala inglês, não é preciso ter muita imaginação sobre as suas ações e emoções.
Enquanto tenta fugir da situação, apanhando um taxi até casa, é seguida até ao interior, onde não consegue escapar.
Enquanto tenta fugir da situação, apanhando um taxi até casa, é seguida até ao interior, onde não consegue escapar.
A curiosidade dela inicialmente
transforma-se em frustração, medo e raiva.
O filme despoja e explora a
transgressão da privacidade com a extenção da equipa de filmagem – apenas
masculina - e nós próprios enquanto
observadores-voyeurs.
Numa conferência de imprensa, Lennon
comentou o filme:
“We are showing
how all of us are exposed and under pressure in our contemporary world. This
isn't just about the Beatles. What is happening to this girl on the screen is
happening in Biafra, Vietnam, everywhere."
Ver todo o filme de 75min.
Veja também “Retaped Rape” - um novo
filme da artista Fiona Rukschcio
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