sábado, 15 de dezembro de 2012

Esta é uma frase muito famosa, principalmente no mundo online. A imagem já se cruzou comigo umas quantas vezes, e deparei-me sempre a parar e a pensar. Isto porque, no fundo, é uma grande verdade.
Há muitos anos atrás, pouca gente se importava com marcas, cores, tipos de calças ou sapatos, era uma sociedade mais humilde. Costumava-se não olhar para que se tinha mais para o que era.
Hoje em dia há a tendência, cada vez maior, de olhar para uma pessoa com o intuito de “o que podes fazer por mim?” ou “em que me vais ser útil um dia mais tarde?”. Existe um interesseirismo a aumentar no mundo, o que é muito triste...
A marca das roupas e o tipo de calçado é cada vez mais importante para a impressão que uma pessoa causa no nosso meio, em vez da sua personalidade. O que não deveria importar é infelizmente um elemento crucial no estatuto social de alguém, em vez de ser respeitado o carácter desse.
Existe também um interesse crescente por coisas. Topos de gama, geringonças, acessórios, roupa, calçado... coisas. E o mundo acaba por girar em torno de quem mais coisas tem, de quem possui coisas melhores, mais caras ou mais bonitas – fugindo assim à utopia de um mundo centrado na bondade, na personalidade e nas atitudes que o Homem toma.
As pessoas estão a ser usadas como coisas, como meios para fins, enquanto as coisas estão a ser amadas com o objetivo de subir de estatuto social.
Logo, esta frase, escrita por Spencer W. Kimball, tem muito a dizer sobre ela, e ainda mais a refletir.
Portanto não se esqueça: use coisas, não pessoas. Ame pessoas, não coisas.

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